quarta-feira, 6 de junho de 2007

Mobilização - nosso dever é participar, nos indignar

Quando nos propomos a escrever algo, devemos sempre buscar acontecimentos que realmente interessam aos leitores e colocar certa parcialidade em nossos comentários e opiniões.
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Agora, como fazer para que estes leitores participem? Ainda não sei, mas quem quiser me ajudar a descobrir, me envie um email para:
caipora.ss@terra.com.br
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O assunto faz jus a uma reflexão mais profunda, que busque entender que mobilização não é apenas a vontade de uma ou outra pessoa, em torno de um assunto novo ou de qualquer outro que apareça de surpresa.
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O que não podemos esperar é que o povo, as pessoas, os leitores participem de alguma luta, idéia ou movimento que não tenha tempo suficiente para motivá-los e fazerem acreditar em um possível sucesso da causa.
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Se os veículos de comunicação, instituições organizadas – ONGs, movimentos estudantis – se manifestassem de forma a motivar essas pessoas, numa luta conjunta, o evento, a manifestação com certeza se sairia melhor.
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Agora em maio, houve um movimento contra a instalação da FEBEM na cidade de Caraguatatuba, onde não obtiveram o sucesso esperado por uma série de erros importantes na organização desta manifestação. Não é uma crítica que faço sobre as pessoas e nem o movimento em si, mas sim, sobre a forma em que deve ser pensado o ato de mobilizar pessoas em torno de um bem comum. Para a população no caso, não está claro que as forças políticas da cidade estejam juntas nessa luta, como ficou claro que há divisões de forças capazes de gerar receios da parte dos que se expõem.
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A população necessita de tempo para se indignar com alguma situação, e o trabalho de mobilizar só se viabilizará depois de muito bem firmado o sentimento de indignação. Algum convite de afogadilho, de apenas uma emissora, ou de apenas uma personalidade, é pouco para sensibilizar as massas.
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Por isso, quando se critica o Movimento dos Sem Terra, ou dos Sem Teto, das religiões, ou dos Homossexuais, há de se pensar muito antes de fazê-lo, porque as causas que os motivam parecem ser mais eficazes do que a luta contra a instalação de uma unidade da FEBEM ou da Base de Gás, e assim por diante.
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A importância deste texto é começarmos a refletir em como mobilizaremos cada vez mais pessoas para causas importantes como no caso da Verticalização, Base de Gás, FEBEM, entre outros. O que é realmente necessário para indignar as pessoas sobre determinada causa?
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Você, caro leitor, o que é preciso fazer para que se indigne, para que aja uma manifestação dentro de si sobre determinado assunto, para que queira brigar, lutar por algo que acredite?
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Conto com a participação, porque através disso saberemos o que realmente mexe com o interior de casa pessoa e assim, poderemos motivá-las ainda mais para tantos acontecimentos que vemos hoje, por exemplo, o combate a corrupção.
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Abraços,
Caipora

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente Caipora, é uma gde dificuldade conseguirmos mobilizar as pessoas em torno de alguma causa, tenha ela cunho social ou ambiental.

Também não saberia quais seriam os passos a tomar para que estas participem desde uma simples opinião em determinado assunto ou até mesmo aparecer e dar a cara a tapa em alguma manifestação.

Tem meu apoio. E parabéns pelo Blog, vejo que mudou um pouco o modo de escrever, e esta indo muito bem. Continue, em breve as pessoas participarão!
Abraço, Armando dos Santos

Anônimo disse...

No mundo em que se vive não o elemento básico para que se manifeste: o pensamento coletivo! E, penso eu, que para formar um pensamento coletivo é preciso educação, instrução, formação de pessoas politizadas com opinião própria. As pessoas só se manifestam quando se sentem lesadas por algo... E o que mais se vê hoje em dia são os que possuem o rabo preso. Estes são os piores...
Um Exemplo:
Em Florianópolis está havendo manifestação de estudantes há mais de uma semana contra o aumento das passagens de ônibus para R$2,40... Sabem para quanto que a passagem de ônibus aumentou em São Sebastião há um mês? Os mesmos R$2,40... Isso afeta uma grande quantidade da população sebastianense, não é? Pois é... A diferença? O povo lá em Florianópolis é polítizado e exige seus direitos como cidadãos; já o sebastianense... faltam pessoas de opinião, de ação!
E se estas pessoas não aparecem para formar uma força contra acontece o que vive-se em São Sebastião: corrupção escancarada e desrespeito ao Meio Ambiente como consequência. Triste realidade? Ainda dá tempo de mudar esse quadro... Quem tá nessa?!
Abraço Caipora, ótimo post!

Augusto Tanaka disse...

Parabéns caipora pela iniciativa de proteção. Sou um aspirante a morar em são sebastião mas confesso que depois de ler seus inúmeros relatos sobre a poluição da cidade, estou em dúvida se vale a pena ou não morar aí. Independente disso, você cumpre um papel ativo e importante na defesa dos interesses coletivos. Força e boa sorte!