sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Não precisamos da "Maioria"

Movimentos como “Cansei”, a “Grande Vaia” têm de saber que uma de suas forças está em não tentar ser maioria. O que mais irrita é esse caráter de minoria resistente, eles gostariam de medir a resistência ao petismo na base do “povo na rua”, do “quantos estavam lá?”. É uma cilada. Até porque, com dinheiro público e imposto sindical, tungado dos trabalhadores, eles podem fazer manifestações a favor muito maiores. São profissionais da área. Esse é o trabalho deles. Usam parte de nossos impostos para financiar seu partido, suas centrais sindicais, suas ONGs.

A graça da coisa está em ser minoria, pois ss totalitários não suportam isso. Eles querem unanimidade. Os partidos de oposição não aderem ao protesto. É covardia mesmo, não estratégia. Ninguém quer dar a cara a tapa. A outra força do “movimento” é não haver uma organização prévia: o protesto pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer hora. Se começarem a apalpar as genitálias em busca de nariz de palhaço, inventa-se outra coisa: um adesivo vermelho colado à barriga. Na hora certa, prega-se o dito-cujo no nariz.

Quando escutamos “Isso é coisa da classe média”. E se for? Ela vai conseguir a migração de uma parte dos “pobres” que estariam com Lula? Não sei dizer. Por que as maiores vítimas do lulismo têm de se calar? Por altruísmo? O que será que alguns setores esperam dessas pessoas da tal classe média? Que comprem os jornais que produzem, mas que não ocupem a praça? Que não façam críticas? Então, tenham a coragem, de fazer um “jornalismo para o povo”.

O primeiro passo é reconhecer que “eles”, hoje, são mesmo a maioria. A batalha é longa. Resta reivindicar o estatuto que têm as minorias numa democracia.

Viva estes movimentos e à Conspiração dos Palhaços.
Sou contra os donos do circo!

Abraços, Caipora

* Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

Prelúdio da Grande Vaia



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